Em um momento em que o Brasil e o mundo enfrentam eventos climáticos extremos, a agenda ambiental deixou de ser uma preocupação secundária e se tornou um pilar estratégico para qualquer negócio.

Para o setor de engenharia de incêndio, essa mudança se traduz em um mandato regulatório inadiável: a Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal.

Promulgada no Brasil pelo Decreto 11.666, de 24 de agosto de 2023, a Emenda é muito mais do que um acordo diplomático. É o marco regulatório que dita o fim dos agentes extintores de incêndio mais utilizados na última década e obriga o mercado a migrar para soluções de última geração, como o FK-5-1-12 (Hallós®).

Este artigo da Hydor detalha a urgência e as implicações dessa Emenda para a segurança e a continuidade dos seus ativos críticos. Boa leitura!

O que é a Emenda de Kigali e sua motivação?

O Protocolo de Montreal nasceu para proteger a camada de ozônio, combatendo substâncias como os Clorofluorcarbonos (CFCs). Com o sucesso dessa missão, a comunidade global voltou sua atenção para um novo desafio: os Hidrofluorcarbonos (HFCs).

A urgência do GWP (Potencial de Aquecimento Global)

Os HFCs, embora não agridam a camada de ozônio (ODP zero), são poderosos gases de efeito estufa. Muitos deles possuem um Potencial de Aquecimento Global (GWP) milhares de vezes superior ao dióxido de carbono. Por exemplo:

  • O Gás HFC-227ea: este agente amplamente usado em Data Centers e Salas Elétricas, tem um GWP de 3.220. Isso significa que uma tonelada de FM-200 equivale a 3.220 toneladas de CO2 em termos de impacto climático.

A Emenda de Kigali, adotada em 2016 e ratificada pelo Brasil em 2023, tem a motivação de frear o aquecimento global, prevendo a redução gradual (Phase Down) da produção e do consumo desses HFCs.

O comprometimento do Brasil: cronograma e implicações do Decreto 11.666

A adesão do Brasil à Emenda de Kigali, com o apoio de setores como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), estabelece um cronograma rigoroso que afeta diretamente a disponibilidade e o custo dos agentes baseados em HFC.

As metas de redução e o calendário de restrição

O objetivo final do Decreto 11.666 é reduzir a produção e o consumo de HFCs em até 85% até 2045. Para o Brasil, o cronograma é o seguinte:

  1. Congelamento (2024): o Brasil se comprometeu a congelar o consumo dos HFCs neste ano;
  2. Início da redução (2029): a partir deste ano, inicia-se a redução escalonada do consumo;
  3. Meta final (2045): o país deve atingir o consumo máximo de apenas 20% em relação à linha de base.

Implicações para o setor B2B:

Um dos principais é o risco de estoque: a importação e produção controlada levarão à escassez. Em caso de disparo de um sistema (acidental ou real), a recarga de agentes antigos será complexa, demorada e, principalmente, muito mais cara.

A relação direta com a supressão de incêndio: HFCs em extinção

A Emenda de Kigali cria um risco sistêmico para qualquer empresa que ainda confia em sistemas de supressão à base de HFC (como o FM-200).

 

O futuro da supressão de incêndios: líquido gerador de espuma (LGE) livre de flúor.

O alto GWP não é mais apenas uma questão ambiental; é uma questão de risco financeiro e operacional:

  • Risco de compliance: manter um sistema de alto GWP se torna uma desvantagem competitiva e um passivo ambiental para a empresa;
  • Risco operacional: o aumento dos custos e a redução da oferta transformam a manutenção desses sistemas em uma aposta perigosa, comprometendo a continuidade do negócio em caso de falha.

A única solução a longo prazo é a migração imediata para um agente limpo de GWP 1, que está fora do cronograma de Phase Down e garante a estabilidade e a segurança do seu investimento por décadas.

A solução do futuro: FK-5-1-12 (Hallós®) e o GWP 1

A tecnologia limpa que atende plenamente às exigências da Emenda de Kigali e do setor de ativos críticos é o FK-5-1-12, o fluido fluorocetona que a Hydor comercializa com a marca Hallós®.

O Hallós® foi desenvolvido para ser o substituto definitivo, resolvendo o dilema ambiental e mantendo a máxima performance de extinção.

Por que o FK-5-1-12 (Hallós®) é a escolha de conformidade?

Característica FK-5-1-12 (Hallós®) HFC-227ea
GWP (Conformidade Kigali) 1 3.220
Status regulatório Isento de Phase Down No cronograma de corte até 2045
Vida útil atmosférica Apenas 5 dias Acima de 30 anos
Mecanismo de ação Absorção de calor (resfriamento) Absorção de calor
Continuidade operacional Extinção em segundos, zero resíduo Extinção em segundos, zero resíduo

 

Ao optar pelo FK-5-1-12 (Hallós®), sua empresa não apenas cumpre as futuras regulamentações, mas também adquire a solução mais avançada e segura, protegendo seus equipamentos eletrônicos (Data Centers, Painéis Elétricos) sem o risco de legado ambiental.

Conheça a Hydor e sua engenharia sustentável

A promulgação do Decreto 11.666 sela o compromisso do Brasil com a agenda climática e, consequentemente, com a substituição de HFCs.

A Hydor está na vanguarda dessa transição. Nossa expertise em engenharia garante que seu projeto de supressão seja:

  1. Conforme: 100% alinhado com as metas da Emenda de Kigali (GWP 1).
  2. Seguro: certificado UL/FM e otimizado para a segurança humana e dos ativos.
  3. Sustentável: com projetos de retrofit eficientes e logística reversa responsável para os agentes antigos.

Não espere o risco regulatório e o custo de manutenção forçarem a sua decisão. Garanta que sua infraestrutura esteja protegida pela tecnologia de supressão do futuro.

Clique aqui e entre em contato com a equipe de engenharia da Hydor para uma análise de risco e migração do seu sistema.

FAQ
A Emenda de Kigali proíbe o uso de HFC-227ea?
Não, a Emenda não proíbe imediatamente o uso, mas estabelece um cronograma de redução gradual (Phase Down) da produção e do consumo (importação) de HFCs. Isso torna o agente escasso e muito mais caro ao longo do tempo, forçando as empresas a migrarem para alternativas de baixo GWP, como o Hallós®.
O que é GWP e por que o GWP 1 é importante?
GWP (Potencial de Aquecimento Global) é uma medida de quanto um gás contribui para o efeito estufa, comparado ao CO2 (que tem GWP 1). Um agente com GWP 1, como o Hallós® (FK-5-1-12), tem o impacto climático mínimo, garantindo que o seu sistema de supressão esteja fora de qualquer restrição regulatória futura.
Meu sistema de HFC-227ea ainda tem garantia. Por que eu faria o retrofit agora?
A garantia cobre a falha do equipamento, não o risco regulatório ou o custo da recarga. O valor do agente HFC-227ea está subindo devido à escassez. Fazer o retrofit agora é uma decisão de gestão de risco financeiro e de compliance, garantindo previsibilidade de custo e disponibilidade do agente para as próximas décadas.
O Hallós® (FK-5-1-12) pode ser usado no meu sistema antigo de HFC?
Em muitos casos, sim. A Hydor é especializada em projetos de Retrofit, onde avaliamos a possibilidade de reutilizar a infraestrutura existente (cilindros e tubulação), substituindo apenas o agente e as válvulas, minimizando o custo de transição para a tecnologia GWP 1.